domingo, 8 de maio de 2011

A arte de ser stalker virtual


Para quem não conhece, stalker é uma palavrinha em inglês que descreve uma pessoa que persegue. Tipo fãs malucos que acampam na frente da casa do ídolo e ficam espionando a janela do quarto de madrugada.
Eu tenho que admitir que gosto de fazer a stalker virtual. Claro que é uma coisa bem mais leve, nada de ficar revirando o lixo de ninguém. Mas assim, a minha vida anda devagar, sem emoção, então eu procuro outras formas de entretenimento.
Vamos lá, quem nunca conheceu aquele gatinho e virou o orkut/facebook do cara do avesso, vendo os gostos musicais, filmes prediletos, recados de piriguetes... Até aí tudo bem, é meio que um serviço de utilidade pública mesmo, né? Afinal de contas você não vai ficar gastando seu tempo na paquera com uma figura que posta mensagens animadas com glitter piscando falando de deus (a não ser que ele seja genial e o faça com ironia, te amo fábio mafra). Mas não é disso que estou falando.
O meu ponto é que não cessa de me surpreender o quanto as pessoas estão dispostas a expor de suas próprias vidas nas redes sociais. Não que eu esteja criticando, é justamente isso que alimenta meu passatempo. Então, de tempos em tempos, faço uma visitinha à página do ex, dos amigos que moram longe, dos que já não são mais tão amigos. E pela rede, fico atualizada de quem anda pegando quem, quem está na pior, quem está de flerte virtual novo... É quase inocente, mas nem tanto. Garanto que é bem melhor que novela.



Ah, e como eu acredito que tudo que vai tem que voltar, eu deixo minhas fotos e atualizações todas abertas publicamente, afinal se está na rede é pra compartilhar.


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