segunda-feira, 25 de julho de 2011

Minha vida é uma piada (maior ainda).


Gente, eu juro que não invento essas coisas.
Sabe aquele dia que você está meio carente, o carinha que partiu seu coração na mesma balada que você, todas as suas amigas se ajeitando... Pois era essa a minha situação. Já me preparando para voltar para casa cabisbaixa, conformada que eu vou mesmo morrer solitária com 30 gatos, aparece aquele menino bonito de dar dó. E não é que ele é simpático também, tem um nome composto bem maluco (adoro nomes compostos bem malucos) e ficou me flertando muito eternamente? Conversinha aqui, abracinho ali, ele sugere irmos para outro lugar.
O taxi não aceita cartão, imagina, eu tenho dinheiro, sou uma mulher moderna, nada de mais. Eu bem feliz, achando tudo mágico. O gatinho diz que não tem nada aberto essa hora, vamos tomar um café na casa dele, que mal faz, não é mesmo? Um medinho tipo: minha mãe me disse para não aceitar doces de estranhos. Mas ele é tããão lindo. Vamos.
Chega lá, mais conversa, mais abraço, você é tão charmosa, você é tão bonita. E nada de beijo. Tudo bem, a conversa está ótima, vamos seguindo, ficando de madrugada, carinho no rosto, a hora passando. Proponho irmos dormir. Deitamos juntos. Mais carinho no rosto, no cabelo, abraços mil... Nada de beijo. Pergunto se tem algo errado, por que ele não quer ficar comigo? E ele: sabe o que é? Eu estou gostando tanto que ficar com você é um detalhe que pode estragar tudo. Eu não vou repetir, vocês podem reler essa frase por vocês mesmos. Foi exatamente isso que o gatinho me falou. Na cama dele. De madrugada. Passei o que restou da noite ofendida, humilhada, virada para o canto, esperando amanhecer. O príncipe encantado me abraçou de conchinha e dormiu lindamente.
Quando finalmente chega a manhã e eu estou calçando meu sapatinho para ir embora, naquele bom humor que só jesus, o gracinha vem e me dá um selinho. E desce me abraçando quando o taxi chega. Ainda diz que vai ligar e tenta dar um beijinho de despedida, olha que amor. Viro o rosto pra fingir que eu já ouvi falar de auto-estima e entro no carro. Digo o endereço, somente para escutar o adorável taxista perguntar se eu sou cearense, que ele me achou com um jeitinho assim.
Eu não estou brincando, a situação está periclitante. Se alguém conhecer uma receita contra dedo podre eu estou aceitando qualquer coisa: simpatia, banho de descarrego, oração do Padre Marcelo, macumbaria de qualquer tipo. Corrente solidária já! Sugestões e expressões de solidariedade são bem-vindas no: tamechamandodegorda@gmail.com.



sexta-feira, 22 de julho de 2011

Pra que faca? Pra que guerra?

Eis que eu resolvo sair pra gandaia. Admito que eu tenho feito isso com uma certa frequência, mas tudo bem, né. Nada demais tomar uma(s) cervejinha(s) diariamente. Eu estava honestamente voltando pra casa, com a companhia ilustre do afilhado do Milton Nascimento, quando, a exatos 14 metros da minha casa duas pessoas mal intencionadas resolveram nos abordar.

Tudo bem que era de madrugada, mas olha só, que deselegante, assaltar dois jovens inocentes levemente altos é feio demais. E o pior é que os dois eram menores que a gente, mas voilà, eles tinham uma faca. O maior com a faca veio pra cima de mim, naturalmente. Eu, uma princesa indefesa, judiação.

No fim das contas levaram meu celular cor-de-rosa que eu não paguei nem a primeira parcela e um pouco da minha dignidade também. Mas o bafafá virou festa quando o ilustríssimo entrou no camburão e ficou rodando o centro da cidade em alta velocidade, andando só na contra-mão pra procurar os meliantes. Sem sucesso, é claro.

Mas valeu a cerveja tensa na porta esperando notícias e eu explicando pro policial, que fazia o boletim de ocorrência, que o modelo do meu celular era: um Samsung lindo e rosa.

Agora me digam, pra que faca? Pra que guerra? Se ele era o meu menino...

(fica bom depois do segundo 50).

domingo, 3 de julho de 2011

vamo parar com essa palhaçada

Quem foi a pessoa que inventou que terminar um relacionamento por telefone/sms/msn/derivados é covardia?

O que tem de digno em combinar de encontrar num lugar neutro, encarar a outra pessoa e falar "olha, não tá dando certo mais."?

Ninguém merece sair, na própria cidade, onde você corre o risco de encontrar vários conhecidos, familiares, ex-colegas, amigos de faculdade, enquanto tá aos prantos, com aquela cara horrorosa de choro, com meleca saindo pelo nariz, pensando em ir pra casa tomar uma caixa inteira de barbitúricos e morrer.

Ninguém merece ter que explicar por que não tá mais afim. Sei lá, vai que você conheceu outra pessoa, vai que você mudou de orientação sexual (pela quinta vez na vida), vai que você acordou um dia e percebeu que a pessoa do seu lado acorda com o cabelo desarrumado e você nem acha bonitinho....

Que coisa mais chata. Pra que se colocar nessa situação?

Quem quer falar isso pra alguém?

E quem quer ouvir essas coisas????

Vamos lá, gente. Terminar por SMS/msn/iChat/email/Facebook é o jeito mais rápido e indolor. Vamos mudar esse conceito de "dignidade".
Não tem nada de digno em machucar o coração do outros, mesmo.