sexta-feira, 22 de julho de 2011

Pra que faca? Pra que guerra?

Eis que eu resolvo sair pra gandaia. Admito que eu tenho feito isso com uma certa frequência, mas tudo bem, né. Nada demais tomar uma(s) cervejinha(s) diariamente. Eu estava honestamente voltando pra casa, com a companhia ilustre do afilhado do Milton Nascimento, quando, a exatos 14 metros da minha casa duas pessoas mal intencionadas resolveram nos abordar.

Tudo bem que era de madrugada, mas olha só, que deselegante, assaltar dois jovens inocentes levemente altos é feio demais. E o pior é que os dois eram menores que a gente, mas voilà, eles tinham uma faca. O maior com a faca veio pra cima de mim, naturalmente. Eu, uma princesa indefesa, judiação.

No fim das contas levaram meu celular cor-de-rosa que eu não paguei nem a primeira parcela e um pouco da minha dignidade também. Mas o bafafá virou festa quando o ilustríssimo entrou no camburão e ficou rodando o centro da cidade em alta velocidade, andando só na contra-mão pra procurar os meliantes. Sem sucesso, é claro.

Mas valeu a cerveja tensa na porta esperando notícias e eu explicando pro policial, que fazia o boletim de ocorrência, que o modelo do meu celular era: um Samsung lindo e rosa.

Agora me digam, pra que faca? Pra que guerra? Se ele era o meu menino...

(fica bom depois do segundo 50).

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